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Computadores Portáteis
Na década de 1980, a informática estava envolvida em vários lançamentos como nunca antes visto, e os termos para identificá-los estavam sendo moldados. Nessa “onda” de novidades, apareceram os computadores portáteis. Em 1981, Adam Osborne, lança o primeiro laptop da história. Equipamento “portátil”, mas muito diferente do que você conhece nos dias atuais. Já em 1989, a NEC trouxe ao mercado o Ultralife, então chamado de Notebook.
Diferença entre os equipamentos
A partir do lançamento desses equipamentos, outros fabricantes apresentaram os seus modelos de Laptops e Notebooks. A ideia inicial era que os laptops seriam o equivalente aos computadores de mesa, porém portáteis. Já os notebooks seriam para um uso mais prático, ou seja, equipamentos com menor poder de processamento, mas com uma mobilidade melhor que os Laptops.
O início da confusão no uso dos termos
Como o poder de processamento aumentou assustadoramente e o tamanho dos equipamentos em sentido inverso, os termos Laptop e Notebook confundiram-se com a própria configuração do equipamento.
E no Brasil?
Naquele momento em que a tecnologia aflorava incessantemente nos países mais modernos, no Brasil ela ainda engatilhava. Sendo assim, quando o termo computador portátil chegou por aqui, já trazia consigo uma evolução meio que consolidada das características desse tipo de equipamento. Pois bem, essa configuração, aliada à boa performance e tamanho reduzido dos equipamentos, já emplacou no termo genérico de notebook.
De fato, no Brasil, os termos de informática ficaram até confusos. Hoje chamamos de CPU ao conjunto completo, gabinete, placa mãe, CPU, etc. Não podemos esquecer das multifuncionais, equipamentos que imprimem, fazem cópias e digitalizam que perderam o termo original para serem chamadas de apenas impressoras.
