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O Estabilizador
O estabilizador promete fornecer uma tensão estável e, de quebra, uma segurança para surtos de tensão inesperados. Já há muitos anos, o estabilizador vem sendo utilizado para atender ao crescente número de usuários de computadores. Para isso, utiliza circuitos eletrônicos que monitoram a tensão de entrada e realizam a correção quando necessário.
O outro lado da História
Voltando no tempo, as fontes dos computadores eram do tipo linear. Essas fontes funcionavam de maneira mais simples, regulando a tensão por meio de transformadores e circuitos de regulação. No entanto, elas eram menos eficientes, pois desperdiçavam muita energia na forma de calor. Nesse momento da história, o estabilizador tinha sua utilidade garantida.
Um outro fator que contribuiu para o apego aos estabilizadores foi que muitos equipamentos eletrônicos, tipo impressoras e scanners, só funcionavam em 110v. Daí nada mais “lógico” que ligar o PC também no estabilizador, pois ele funcionava até como extensão elétrica e adicionava uma “proteção” extra.

Finalmente, preciso ou não do estabilizador?
As fontes de alimentação atuais já possuem proteções integradas contra variações de tensão, como PFC Ativo (Power Factor Correction), que ajusta automaticamente a tensão de entrada. Além disso, estabilizadores podem até causar problemas, como interferência no funcionamento do PFC Ativo, gerando instabilidade e ruído elétrico.
Outro ponto importante é que estabilizadores podem reduzir a eficiência energética, aumentando o consumo e a geração de calor. Em redes elétricas estáveis, o investimento em um estabilizador pode não trazer benefícios significativos. Para proteção contra picos de tensão e quedas de energia, um filtro de linha de qualidade ou um nobreak de onda senoidal pura são suas opções mais recomendadas.
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